O início
A saboaria é uma arte antiga, que não se sabe ao certo a origem, mas que provavelmente surgiu em 2.800 a.C. na Mongólia.
Outra linha sugere que o sabonete tenha surgido em 600 a.C., criado pelos fenícios, que ferviam gordura animal e cinzas para higienizar o corpo. O termo “saboaria” significa fábrica de sabão. Vamos conhecer a história do sabonete?
A saboaria é fruto de uma reação química entre uma gordura e um alcalino. O resultado é uma solução com ação detergente, capaz de limpar as impurezas da pele. Na antiga Espanha, os sabonetes ganharam azeite em sua composição e seu uso era tão restrito, que praticamente só era conhecido pela nobreza europeia.
A popularização do sabonete veio no final do século XIX, quando Harley Procter, dono de uma fábrica de velas e seu primo, o químico James Gamble, criaram quase que por acaso o sabão branco, o qual tinha mais espuma, aroma suave e mais ar em sua composição.
A partir daí, a produção em escala industrial deixou o produto muito mais barato e acessível.
Saboaria artesanal
Apesar de ser uma criação tão antiga, muitos sabonetes continuam a usar gordura animal na sua composição.
A saboaria artesanal é feita sem a utilização de maquinaria industrial e geralmente utiliza óleos vegetais e glicerina (que é comummente retirada da fórmula de muitos sabonetes industriais, devido ao seu alto valor comercial). Assim como no processo industrial, os sabonetes artesanais são feitos com uma porção de óleo ou gordura e uma base de hidróxido de sódio ou potássio. Além é claro, das ervas, essências e aromas que dão propriedades únicas aos sabonetes artesanais.
Na saboaria artesanal, a glicerina é preservada. Esta é um derivado do processo natural de saponificação e tem poder hidratante.
